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EXERCICIOS FILOSOFIA ANTIGA

EXERCICIOS FILOSOFIA ANTIGA

FILOSOFIA

(Exercícios de filosofia, maio de 2010).

POR, CÍCERO DE FREITAS AGOSTINHO

 

 

1.O que é a phisis no conceito filosófico pré – socrático?

Phisis é uma palavra grega que pode ser traduzida por natureza, esta se refere à realidade no seu dinamismo e nas suas variações, o quente fica frio, o jovem envelhece a noite se torna dia, a semente cresce e etc... Assim cabe lembrar que é importante entender bem essa palavra não em seu sentido atual, mas como era entendida pelos filósofos pré-socráticos como realidade fundamental, e originária. Nesse sentido esses filósofos buscavam conhecer o mundo em sua continua mudança e que por outro lado mantinha algo que era persistente em todas as coisas apesar desse movimento continuo, e reafirmando, sem perder a sua natureza. Assim a phisis expressa uma relação de movimento, ou seja, tudo tende a ser aquilo que deve ser. Ex: uma semente de feijão necessariamente será feijão.

Em síntese, podemos concluir que a palavra Phisis estar mais relacionada com o verbo crescer e por isso dizemos que ela estar vinculada com o mundo natural, nesse sentido, tudo o que se desenvolve é phisis.

 

2. Qual o contributo de Górgias e Protágoras para a filosofia, dos filósofos sofistas?

 

 

 

 

Os sofistas eram homens da palavra, que ensinava retórica, por isso que eram considerados homens sábios, porém a partir do momento que esses pensadores deixam de se preocupar com a verdade, tendo uma visão utilitarista e pragmática, os sábios da palavra, a palavra sofista passa a ter uma conotação pejorativa como daqueles que enganam o povo.

Como foi exposto acima, sobre o que é a filosofia sofista, os dois filósofos que contribuíram grandemente com tal doutrina foram Protágoras e Górgias. Dizia Protágoras "o homem é a medida de todas as coisas" isso significa que o homem é quem deveria pesar tudo, aqui as palavras de Protágoras caem em um danoso relativismo e porque não pragmatismo. Não há, portanto verdade absoluta, pois cada individuo poderá ter a sua própria verdade, pois é ele a medida da verdade e portanto também existe somente verdades individuais, assim o que era importante segundo Protágoras era a opinião de cada um.

De outro lado, também quem muito contribuiu com o pensamento dos filósofos sofistas foi Górgias que apresentava em seu pensamento um relativismo mais danoso que o de Protágoras, pois o pensador Górgias cai num forte ceticismo, sustentando a impossibilidade de se conhecer a verdade, nesse sentido este filosofo também é Nihilista, e assim sendo defende a inexistência de todas as coisas e principalmente do conhecimento, pois esse é subjetivo, para este pensador as coisas existem por que o homem existe, ela é fruto da opinião humana.

 

3. O que é o mito da caverna em Platão e qual o seu contributo para a filosofia platônica?

 

O mito da caverna consiste numa explicação alegórica do processo do conhecimento. Nesse mito Platão estabelece algumas etapas para se obter o verdadeiro conhecimento, que consiste em duas etapas: primeiramente é preciso superar as coisas sensíveis, pois o conhecimento que procede das coisas, sensíveis, ou seja, das impressões e sensações advindas dos sentidos, é mutável, ilusório e relativo, porque não fornece o conhecimento verdadeiro, ou seja, os sentidos nos enganam. Por isso o conhecimento sensível é para Platão a forma mais baixa, por que é opinião (doxa) que nasce da percepção sensível.

Por outro lado buscando suplantar o conhecimento sensível, Platão reafirma a superioridade do conhecimento intelectual que tem por característica a universalidade, e a imutabilidade, como é o caso da episteme ou ciência, pois esta se preocupa com o supra-sensível ou inteligível.

Para compreender melhor a alegoria, é importante saber que a caverna representa o mundo sensível onde nós vivemos como prisioneiros iludidos, em meio às coisas que tomamos como verdadeiras.

Essa alegoria contribui com a filosofia de Platão, em primeiro lugar com uma argumentação sobre o conhecimento de maneira muito mais especifica, pois Platão abordou o problema do conhecimento com muita clareza o que até então nenhum filósofo havia feito. Essa alegoria também contribuiu com o pensamento de Platão do mundo das idéias contribuindo, portanto na elaboração de uma síntese do pensamento de Parmênides de que o ser é eterno e imutável, e da concepção de Heráclito de que o ser é mutável, ou seja, do eterno devir.

 

4.

O que é a maiêutica socrática?

 

 

A filosofia de Sócrates era desenvolvida por meio de diálogos críticos com seus interlocutores e eram divididos em dois momentos básicos: primeiro se tinha a experiência da ironia e num segundo momento da Maiêutica, nesse segundo momento do dialogo, Sócrates mediante uma série de perguntas habilmente colocadas ajuda os seus discípulos no caminho de reconstrução de suas próprias idéias. Em síntese, podemos dizer que a maiêutica socrática é a arte de parir as idéias, já que essa palavra grega pode ser traduzida como a arte de dar à luz as verdades, ou seja, é a experiência do parto das idéias que já estão inscritas na mente humana.

 

Procurando um fundamento último para as interrogações humanas, Sócrates entendia que a verdadeira filosofia somente começa quando aprendemos a duvidar das nossas próprias crenças e dos seus dogmas. Por isso que na filosofia socrática o autoconhecimento tem extrema importância, como bem disse Sócrates "conhece-te a ti mesmo".

5. Como se dar o conhecimento em Aristóteles e qual a relação com Platão?

 

O conhecimento no pensamento de Aristóteles deve ser tirado da experiência, ou seja, sua teoria do conhecimento parte do mundo sensível, das coisas que são observadas, por isso, pode-se dizer com o filosofo "nada estar no intelecto sem antes ter passado pelos sentidos" isso significa que todo o conhecimento passa antes pelos sentidos, ou seja, eu não posso ter a idéia de mesa, sem nunca ter visto uma mesa por isso vai dizer Aristóteles que os nossos conhecimentos têm origem na percepção. Nesse sentido Aristóteles é um empirista ou um realista, pois defende a origem das idéias a partir da observação dos objetos sensíveis.

Contudo, a relação de Aristóteles com Platão foi primeiramente de discípulo, a quem Platão estimava muito por demonstrar grande inteligência, e uma segunda verdade é que tanto Aristóteles assim como Platão busca o valor do conhecimento.