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O QUE VEM A SER ÉTICA CRISTÃ

O QUE VEM A SER ÉTICA CRISTÃ

POR, CICERO FREITAS

Levando em consideração os argumentos anteriores podemos dizer que a ética cristã traz a marca de seu autor, ou seja, de Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, cuja finalidade é a de conduzir todos os homens ao cumprimento da justiça, felicidade e a paz, pois Deus faz o seu reino com os pequenos. Como disse Jesus no sermão da montanha.

 

Felizes os pobres no espírito, porque deles é o reino dos céus.

 

Felizes os que choram, porque serão consolados.

Felizes os mansos, porque receberão a terra em herança.

Felizes os que têm fome e sede de justiça porque serão saciados.

Felizes os misericordiosos porque alcançarão misericórdia.

Felizes os puros no coração, porque verão a Deus.

Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.

Felizes os perseguidos por causa da justiça porque deles é o reino dos céus.

Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e mentindo e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus. Pois foi deste modo que perseguiram os profetas que vieram antes de vós. (M t 5,3-12).

 

Se expressa, pois a moral cristã pela maneira intima que se encontra unido o seguimento de Jesus com a prática da construção do reino de Deus neste mundo. Todavia as ações humanas visam em primeiro lugar agradar a Deus, ser cristão, portanto é unir-se a cristo o mediador da salvação do homem, como nos diz Jaques Leclercq. "Não se limita Deus em querer salvar-nos, unir-nos a ele e fazer de nós seus instrumentos, de uma maneira geral; escolheu fazê-lo dum modo bem determinado, que se manifesta pelo cristo". (LECLERCQ, 1967:179).

Em síntese, a ética cristã e a consciência moral estão em estreita relação com o anuncio do reino de Deus, isto é, do modo de Deus reinar sobre a terra. Desta maneira podemos concluir que a inseparabilidade da ação humana, do amor de Deus e do amor ao próximo, no âmbito moral, é uma exigência da própria natureza humana, que deseja espontaneamente aquilo que lhe convém, e ao mesmo tempo a lei de Deus e eterna, presente no coração de todos os homens mostra o que é bom para o próximo. Nesse sentido relembrando Piaget, à medida que a inteligência se desenvolve e inicia-se a vida moral, superamos o egoísmo da infância e começamos a pensar nas outras pessoas.